segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ventiladores e ar condicionado: 10 modelos para refrescar sua casa

Design e tecnologia caminham juntos nestes dois tipos de equipamento. Conheça as características e preços dos modelos e escolha seu aliado neste verão.

Quando a ventilação natural não é suficiente para amainar o calor, entram em cena ventilador de teto e ar-condicionado. O primeiro potencializa a circulação e dispersa o ar quente e o segundo resfria o ar e reduz a temperatura. Enquanto o ventilador pede apenas um ponto de elétrica no teto para a instalação, o ar-condicionado requer uma pequena reforma para embutir a tubulação de saída. Saiba como integrá-los à decoração e escolha entre dez modelos de equipamentos.


Feito de plastico e metal, o Terral tem soquetes para duas lmpadas. Da Aliseu (1,24 m de dimetro*).


O Propeller, desenhado por Yaacov Kaufman, exibe estrutura de aço e cúpula de elastano. Tem diâmetro de 42 cm quando desligado e de 1 m quando ligado. Da Serien.


O Propeller, desenhado por Yaacov Kaufman, exibe estrutura de aço e cúpula de elastano. Tem diâmetro de 42 cm quando desligado e de 1 m quando ligado. Da Serien.


Criação de Guto Índio da Costa, o Spirit traz a promessa de diminuir a sensação térmica em até 4º C (1,14 m de diâmetro).


O modelo de fibra de carnaúba em formato de leque (1 m de diâmetro).


Modelo Smart Inverter (1,06 m x 23 cm x 29,80 cm), que elimina 99,9% de bactérias do ar. Da Samsung,  (24 000 BTU/h).


O Mono Split Bem Estar (82 x 21,5 x 27 cm) filtra 99% das bactérias. Da Consul (7 000 BTU/h).


Split Art Cool (88,5 x 21 x 28,5 cm) com filtro capaz de reduzir odores. Da LG (9 000 BTU/h).


O Split My Mood (89 x 16 x 27,3 cm) vem com direcionadores de ar. Da Brastemp (12 000 BTU/h).


O Split High End (80,2 x 19 x 26,5 cm*) inclui controle remoto com display LCD. Na versão com 9 000 BTU/h


fonte:http://casa.abril.com.br

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Aprenda com Neza Cesar a renovar a casa no começo do ano

Todo início de ano, a designer de interiores Neza Cesar recicla as energias da morada com ideias simples, como mudar os móveis de lugar. Inpire-se

É uma tradição para a designer de interiores Neza Cesar: quando um ano termina, ela trata logo de renovar o astral da casa. Para receber 2012, pintou as paredes e movimentou a mobília. Deixou os tons clarinhos para trás e coloriu os ambientesde vinho, goiaba, verde-militar e azul-turquesa. “E nem precisei comprar a tinta. Usei as sobras dasque já tinha. Na minha opinião, cor é o que mais faz diferença em uma decoração”, afirma.




O tapete azul (Phenicia Concept) motivou um novo arranjo das poltronas. O verde-militar deixa a saleta anexa mais acolhedora.


Com um banho de cor, esta casa inaugura o ano: o turquesa realça uma dasparedes da sala, e o vinho aquece o corredor de entrada.


 O quarto pede leveza: nada de deixar o celular carregando e contas a pagar no criado-mudo. Na casa de Neza, o móvel (Coisas da Doris, de onde também vieram os objetos) acomoda acessórios de uso pessoal. Um bonito enxoval (colcha da Casa Almeida e almofada de Bebel Franco) completa a cena. Cuide ainda para que a primeira imagem a ser vista no dia (a parede em frente à cama) seja agradável.


Detalhe da mesa de apoio no quarto de Neza Cesar.


 Neza cultiva seu jardim com devoção. “Trago novas mudas, retiro folhas secas, mexo na distribuição dos vasos. As cadeiras de ferro, que pertenceram à família de meu marido, fui eu que restaurei”, conta. Uma fonte, presente de uma amiga, completa a atmosfera. “Ela traz a sensação de movimento e um barulhinho gostoso e ainda atrai passarinhos, que vêm beber a água”, diz. A mesa é da Oficina de Agosto.


 Fonte no jardim: o barulho da água traz relaxamento.


Flores frescas e incenso, que Neza faz questão de acender pela manhã, trazem ainda mais harmonia para os ambientes.

fonte:http://casa.abril.com.br

sábado, 14 de janeiro de 2012

Blogueira personaliza decoração de apartamento com costura

Da máquina de costura da blogueira Ruby Souza saem as peças que decoram o endereço onde mora com o marido e o filho, em Brasília.

Ao trocar um apartamento alugado de generosos 140 m² por outro de 60 m², próprio, Ruby, o marido, Cássio, e o filho adolescente, também Cássio, praticaram o desapego, deixando para trás muito do que possuíam. “Selecionei os móveis por tamanho, utilidade e valor afetivo”, recorda a moça. “O que sobrou, doei ou vendi.” Quando a família comprou o imóvel, as varandas já haviam sido integradas à sala e ao quarto principal. O teto tinha gesso, e o chão, piso laminado. Faltavam a pintura – realizada pelo casal – e os armários, encomendados a um marceneiro. Resolvida a etapa mais bruta, Ruby aproveitou para exercitar seu hobby: a costura. Todos os ambientes mostram peças suas, como cortinas e almofadas. “Fiz questão de trazer para casa um pouco da cara de Minas Gerais”, diz a mineira que adotou Brasília há seis anos. “A decoração é inspirada na casa da vovó.”
* Largura x profundidade x altura.
Preços pesquisados em outubro de 2011, sujeitos a alteração.
O espelho de madeira entalhada oculta uma história curiosa. “Eu o vi em uma foto da salinha de aula da minha irmã, professora em Minas Gerais. Perguntei a respeito e soube que era de uma colega dela”, conta Ruby. “Ofereci R$ 50 e a moça me vendeu o espelho na hora. Aí foi só embalar e enviar pelo correio!”. Tapete: passadeira Van Gogh, de 1 x 2 m. Mundo dos Tapetes, R$ 500. Cadeiras: modelo Atenas Gold. Só Cadeiras e Poltronas, R$ 490 cada. Lustre: o item de ferro branco foi personalizado com cristais pela artesã. Leroy Merlin, R$ 269,90
Do brechó Cerejeira Móveis Usados, saíram os protagonistas da área de jantar: a cristaleira (0,60 x 0,45 x 1,65 m) – onde ficam os discos de vinil e as louças de família – e a mesa de madeira de demolição (1 x 0,85 x 0,75 m). Em 2009, as peças custaram R$ 600 e R$ 300, respectivamente. Presenteado pela mãe da moradora, o telefone antigo está na ativa. E dá charme à decoração, pintado de esmalte vermelho. Baú de madeira: fica sobre a cristaleira e acomoda guardanapos de festa. Mercadão das Cestas, R$ 60.
Vieram de Minas Gerais a cômoda alta (0,90 x 0,55 x 1 m), que organiza centenas de CDs e DVDs, e o espelho acima dela. Esse último estava com a moldura danificada, mas bastou trocá-la para virar destaque na sala.
A fim de liberar o tampo do rack e deixar o visual limpo, a TV plana de LCD foi fixada diretamente na parede, com um suporte apropriado. Quem não tem quarto de hóspedes sabe o quanto vale um sofá-cama. Não à toa a blogueira aproveitou o estofado de dois lugares adquirido quando ainda vivia no apartamento anterior. O modelo saiu de linha, porém, um parecido, o Bilbao Sued Master, de 1,66 x 0,92 x 0,80 m e disponível em três cores, sai por 10 x R$ 159,99, na Etna. A moradora trouxe cor ao sofá ao combinar almofadas variadas sobre ele. As capas com estampa floral foram feitas de tricoline (Tecidos Panamericana, R$ 18,90 o metro). As demais são da Riachuelo (R$ 30 cada). O revisteiro de palha de buriti trançada veio de uma viagem empreendida ao Mato Grosso há 13 anos. “Comprei de um artesão de rua”, fala a moça. Cortina de voal: mede 2,50 x 2,60 m e fica pendurada em um trilho embutido no gesso. Feita por Ruby com tecido 100% poliéster. Armarinhos Clarisse, R$ 14 o metro Tapete: é de sisal sintético listrado (2,50 x 2 m). Leroy Merlin, R$ 630
 O Divino Espírito Santo de madeira veio de Ouro Preto, MG: “Embora não seja religiosa, gosto dessa imagem, porque representa bem o artesanato mineiro”, diz Ruby.
 A antiga varanda do quarto do casal virou local de trabalho – daqui, Ruby atualiza o blog Meu canto, minha prosa, com dicas de decoração. A escrivaninha, com dois gavetões e três gavetas pequenas internas, está entre os itens queridos que a moradora mantém desde a infância. Capas de travesseiros e de almofadas, além das cúpulas dos abajures e do lustre, foram feitas ou incrementadas pela moça com tricoline estampada, renda e juta. A cor das paredes é o Bronze Lenda (ref 20 YY 51/098), da Coral. Pepe Tintas, R$ 52,90 o galão. O criado-mudo de MDF tem três gavetas e mede 40 x 28 x 67 cm*. Armarinhos Clarisse, R$ 240. A cadeira é réplica do famoso modelo do designer dinamarquês Verner Panton (1926-1998). Prima Linea, R$ 1187 (de fibra pintada) ou 4 x R$ 97 (de polipropileno).
Para guardar utensílios e mantimentos, os armários são fartos. Além deles, acima da geladeira há uma prateleira projetada para organizar os eletroportáteis de uso frequente, como liquidificador, centrífuga e máquina de pão. “Não quis puxadores nas portas dos gabinetes para não poluir a área compacta”, explica a proprietária. No desenho da marcenaria, ela preferiu ser previdente e deixou um nicho para o exaustor, aquisição ainda por acontecer. Uma divisória de vidro separa a cozinha da área de serviço. Com uma película adesiva listrada, disfarça o ambiente vizinho, porém deixa entrar a luz natural. Divisória fixa: é de vidro temperado 8 mm (0,65 x 2,25 m). Taguabox Lago Norte, R$ 250 (com instalação).
 O cantinho criado sob a orientação de um lama budista tibetano é frequentado por toda a família, apesar de ocupar os domínios do filho adolescente. No desenho do armário com um vão central, o casal considerou as dimensões do móvel (50 x 40 x 65 cm) que seria encaixado ali para se tornar um altar. “É o criado-mudo do antigo quarto de meu marido”, conta Ruby. Uma mesinha de centro virou apoio para o notebook e os livros do estudante. A tônica é oriental: tatames forram o piso e um colchão substitui a cama, liberando mais espaço no ambiente. Foi a moradora quem confeccionou as capas de travesseiro com ideogramas japoneses e a colcha preta de piquê. O casal delineou toda a marcenaria do apartamento e entregou sua execução à NLK Design de Móveis. Além do armário do quarto do filho – o item mede 2,15 x 0,65 x 2,50 m –, entraram no pacote o guarda-roupa do casal, os gabinetes da cozinha e dos banheiros (social e de empregada), os armários da área de serviço, quatro prateleiras e as bancadas de costura e de refeições. Todo o serviço, feito de MDF, vale 6 x R$ 2 900. Tatames: são três esteiras de fibra de junco, cada uma medindo 0,81 x 2,15 m. Foram encomendadas, pela internet, a um fabricante de Registro, SP. Original Tatamis Yamamura, 4 x R$ 330.
A gravura do personagem de mangá Sanosuke (40 x 70 cm) foi um presente vindo da Liberdade, bairro japonês de São Paulo. “Eu queria que a persiana fosse de madeira.Como era muito cara, optei pela de alumínio no padrão amadeirado”, explica Ruby. Produzida sob medida (0,60 x 2,30 m), tem lâminas de 25 mm e integra a coleção Standard, da Persiflex. San Decorações e Reformas, R$ 110,40.
Os proprietários decidiram preservar todos os acabamentos – até a luminária de teto e o boxe de vidro jateado já estavam instalados. A bancada de granito verde ubatuba tinha cuba de apoio, mas o gabinete branquinho (55 x 43 x 55 cm) só ganhou lugar agora. Completa a cena o espelho de 56 x 90 cm: “Vou mantê-lo sem moldura. Já que o espaço é bem pequeno, fica visualmente mais leve”, avalia a blogueira. Para imprimir seu toque pessoal ao ambiente, ela se valeu de alguns mimos, como o pôster, a latinha que guarda um rolo extra de papel higiênico e o gato de papel machê presenteado por um sobrinho.
 O cantinho de refeições é todo meigo, resultado do aproveitamento da sobra do papel de parede com minirrosas usado na sala de jantar. E por que gastar dinheiro com mão de obra? O próprio casal aplicou o revestimento. Papel de parede: dois rolos de 0,50 x 10 m cobriram uma parede na sala de jantar e o canto de café da manhã. Etna, R$ 50 o rolo. Bancos: modelos de madeira rústica, com 50 cm de altura, atendem à bancada. Foram comprados na Feira da Torre de TV, em Brasília. R$ 30 cada.
Durante dois meses, a máquina de costura ficou escondida no armário. “Um dia, olhando para a área de serviço, achei que ali seria um bom espaço para um miniateliê”, recorda Ruby. “Chamei o marceneiro e ele projetou a bancada de trabalho, que mede 1 x 0,35 m. É meu local favorito no apartamento”, declara a blogueira, que passa horas criando bonecas de pano, móbiles de corações, bandeirinhas e almofadas para tornar mais acolhedor o lar da família. A parede da janela é dominada por armários. O alto (0,50 x 0,58 x 2,35 m) foi reservado ao material de costura. Já o baixo (90 x 55 x 90 cm) tem gavetões para roupas limpas e sujas, além de embutir a tábua de passar. Prateleira: de MDF branco, modelo San Remo (53 x 15 x 19 cm). Etna, R$ 99,99.
A máquina de costura é a protagonista da lavanderia.
 Não se engane: a artesã não deu a sorte de ter dois telefones antigos em perfeito funcionamento! Este é só decorativo e custou R$ 25 em um brechó mineiro. “Procurei uma tinta esmalte rosa-bebê, mas não encontrei. Então misturei branco e vermelho até chegar ao tom que imaginava”, diz a moça a respeito da pintura do aparelho.
 A planta é tão compacta que não desperdiça espaço com corredores – o máximo que há é um mini-hall (1) para quartos e banheiro. Mesmo assim, a família precisou se desfazer de parte do mobiliário para adequá-lo ao apartamento novo, menor que o anterior. Os móveis foram encostados nas paredes, preservando as áreas centrais de circulação em cada ambiente – até a mesa de jantar (2) segue essa regra.

fonte:http://casa.abril.com.br

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Seis salas de jantar cheias de estilo

Mais do que um local de refeições, a sala de jnatar virou uma área de convívio, que segue movimento da casa. Confira a decoração de seis espaços.


 Local de encontro. Sem copa nem mesa na cozinha, é aqui que o casal e os dois filhos adolescentes fazem todas as refeições, do café da manhã ao jantar. Para acompanhar o formato estreito do ambiente, o arquiteto René Fernandes Filho escolheu a mesa retangular de freijó 2.88, da Ovo, com tampo de 1,80 m x 90 cm, e cadeiras esguias: as da ponta têm desenho de Sergio Rodrigues e as demais, de Geraldo de Barros (modelos da Dpot). O roxo das paredes faz contraste com a sala de estar, que é branca. Pendentes do inglês Tom Dixon (Lumini).


 O colorido traz alegria. Neste apartamento alugado, o arquiteto Gustavo Calazans montou a sala de jantar com móveis que o casal de moradores trouxe na mudança. “A mesa e as cadeiras Tulipa são clássicas e fáceis de combinar. Sugeri mesclá-las a duas cadeiras coloridas, que estavam na cozinha”, conta. A tapeçaria venezuelana, presente da mãe do proprietário, alegrou a parede, na qual pranchões laqueados (Fábrica de Móveis Araujo) compõem o aparador. Lustre da Scandinavia Designs.


Um quê de anos 1970. Estampas geométricas, que remetem à época da juventude do morador, revestem as cadeiras giratórias da sala de jantar. “Na escolha do mobiliário, também fiz referência aos anos 1970, mas optei por releituras para não deixar o visual datado”, explica o arquiteto Sidney Quintela, autor do projeto. A mesa de madeira é da Micasa, o lustre, da Iluminar, e o aparador laqueado foi desenhado por Sidney. Ao fundo, placas de vidro recobrem o tecido aplicado na parede.


 Posição privilegiada. Depois que se aposentaram, Sandra e Alberto instituíram uma rotina: pelo menos uma vez por semana, eles recebem a filha, o genro e os dois netos para jantar. Por isso, no apartamento novo, o ambiente de refeições ganhou destaque. “O espaço ocupa a maior parte da sala e tem vista para a varanda”, conta a arquiteta Ana Rita de Souza e Silva. A mesa redonda Tulipa e as cadeiras de espaldar curvo (Artefacto Basic) facilitam a circulação. Lustre da Dominici.


Mais espaço para os amigos. Embora a sala fosse pequena, os moradores queriam ter uma área de jantar. A arquiteta Barbara Filgueiras fez o espaço crescer ao derrubar as paredes do quarto de empregada. “Agora, eles podem reunir os amigos com mais conforto”, diz. Os convidados se acomodam na mesa bicolor (Dbox) e nas cadeiras de acrílico(Tok & Stok). Objetos da Skitsch e da A Lot Of. Note que o ambiente é integrado à cozinha e que há uma passagem para o gato na porta da área de serviço. 


Coração da casa. A família de origem italiana adora se reunir nesta sala de jantar, localizada em um anexo com cozinha de apoio junto à piscina. Para acomodar a todos, a arquiteta Fernanda Moreira Lima optou por duas mesas: a maior é da Dpot (de onde também vêm as cadeiras) e a menor, destinada às crianças, foi feita pela Móveis Russo. Um banco de couro, fixado no painel de cumaru, amplia o número de assentos no ambiente. Pendentes coloridos Caja, da Bertolucci. Objetos da Conceito Firma Casa e da Scandinavia Designs.


fonte:http://casa.abril.com.br

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Minha Casa Renovada: sala de estar, home theater e escritório em 11 m²

Ao voltar de viagem, uma surpresa aguardava o marido de Simone: a sala da família passou por uma reforma relâmpago e ficou muito mais clara e arrojada.


A dona de casa Simone dos Santos Alves Lima, de Campo Grande, adora surpreender pessoas queridas. Não à toa, ela começou a pensar no presente que daria ao marido, Roberto Lima, meses antes do aniversário dele. O plano era aproveitar que Roberto passaria uma temporada em outro estado, a trabalho, para reformular o ambiente preferido do casal e de seus filhos, a sala. Como o orçamento andava apertado, Simone arriscou inscrever o cômodo no concurso Minha Casa Renovada e, contemplada, viu seu sonho se tornar realidade em apenas três semanas! A repaginação ficou a cargo da arquiteta Luciana Teixeira, também da capital sulmatogrossense, que atendeu a todos os desejos da moradora, respeitando o orçamento de R$ 6 mil. “Realizei mudanças pontuais, porém de grande efeito, priorizando o convívio familiar”, diz a profissional. O trunfo da proposta é o painel atrás da TV, feito de revestimento vinílico que imita madeira. Note como ele se destaca sob a nova iluminação.



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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Casa em São Paulo mantém a cidade a seus pés

O terreno difícil se tornou o maior aliado deste projeto em São Paulo. Para vencer os declives acentuados nos fundos e na lateral do lote e explorar a vista panorâmica, o desenho previu a implantação em sete meios-níveis.

A arquitetura desta casa surgiu da necessidade de comunhão com a natureza. Encravada numa ladeira, ela foi levantada sob a perspectiva de oferecer uma visão notável aos moradores. Das amplas vidraças que marcam a fachada oeste, vislumbram-se tempestades ganhando força ao longe, o Sol sumindo no horizonte, estrelas estalando no céu e copas de árvores a perder de vista. Por vezes, elas deixam até os passarinhos entrar. Um privilégio numa cidade tomada por prédios altos e à míngua de verde. Aqui, o maior luxo é desfrutar justamente as experiências simples da vida.

Foi numa tarde na praça do Pôr do Sol, famosa pela vista panorâmica da cidade, que nasceu o desejo do arquiteto Sérgio Camargo de morar e trabalhar no mesmo endereço – desde que o lugar tivesse localização privilegiada. Para dar forma ao sonho, ele mapeou a capital em busca de áreas elevadas e ruas sem saída. Após dois anos de intensa procura, descobriu o lote ideal, uma pirambeira na zona oeste, no tamanho exato dos anseios da família. Durante meses, Sérgio carregou um caderno de capa vermelha embaixo do braço, onde rabiscou ideias e achou soluções.
Com cerca de 200 páginas, ele se tornou uma espécie de compêndio da obra. Entre um croqui e outro, percebese que chegar ao projeto final não foi tarefa fácil. Além da vista, Sérgio levou em conta a integração dos espaços internos, distribuídos em sete meios-níveis separados por atividades. O jogo de pés-direitos e os panos de vidro que cortam as paredes exacerbam essa união. Outra preocupação do arquiteto foi adotar poucos revestimentos e simplificar a manutenção. Eis uma visão moderna de mundo.


 Em toda a construção, caixilhos de cumaru prendem os painéis de vidro temperado (Temperal Vidros), de 10 mm, que mantêm a casa sempre ventilada e iluminada, mesmo à noite, quando é invadida pelas luzes da cidade em todos os ambientes.


A piscina (2,50 x 4,50 m) foi encaixada nos fundos, a parte mais acidentada do terreno, sobre a casa de máquinas e um depósito. De concreto armado, apoia-se em quatro pilares ligados aos tubulões enterrados (6 m) no solo.


Com inclinação lateral de 1,20 m, a frente da casa ganhou garagem com portão de tubos de aço e tela galvanizada (Pedro Zuccolini), finalizado com primer e antiferrugem (Ferrolack Ypiranga). A entrada abriga as escadas que conduzem ao escritório, no subsolo, e à àrea social, no segundo piso. Rasgos envidraçados na fachada deixam a paisagem sempre à vista.


No topo, elementos vazados de concreto (Neo-Rex) escondem as caixas-d’água. O corredor lateral leva à sala


 O piso é de granilite, com acabamento de cera acrílica. No vidro que fecha a sala de TV, no quarto nível, uma reprodução do desenho do Rei Leão feito por Julia, filha doarquiteto, quando ela tinha apenas 6 anos. 


A partir das vidraças da sala, um horizonte aprazível de São Paulo. As vigas e a lareira suspensa são de concreto armado aparente, moldadas com placas de OSB para ter a superfície marcada por sua textura. No corredor, um espelho-d’água decorativo.


 Trabalhar em casa. Um dos trunfos da construção foi abrir espaço para o arquiteto sérgio camargo montar seu escritório num patamar inferior (apenas alguns degraus) à sala de estar. Através dos elementos vazados voltados para o oeste, ele avista o skyline de São Paulo enquanto cria. De quebra, dispõe de conforto térmico sem refrigeração artificial. No espaço, o concreto aparente de blocos, pilares e lajes mais uma vez reflete a opção por uma linguagem simples, que norteou todo o trabalho.


Uma chapa metálica dobrada, de 8 mm de espessura, desenha os quatro lances da escada que integra sala, cozinha, sala de TV e escritório, no último piso. 


Chumbada na alvenaria, apresenta acabamento de cumaru (25 mm). No corredor das suítes, a parede recebeu massa grossa e tinta laranja.


Já a cozinha traz piso de granilite (mistura feita na própria obra) e marcenaria de MDF, executada pelo arquiteto. A bancada de granilite preto arremata o conjunto 


A bossa do banheiro fica a cargo dos painéis de laminado fosco colados na parede. Juntas de dilatação impedem que o material empene.


fonte:http://casa.abril.com.br

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

12 cozinhas ousadas com papel de parede e móveis de design assinado

O inusitado reina nestas cozinhas selecionadas de Casa Cor 2011. Elas têm geladeiras coloridas, luminárias escultórias, painéis e papel de parede.


Com o avanço da tecnologia, nossos hábitos e anseios vêm se transformando dia após dia, assim como os usos de cada cômodo da casa. Elevada a um novo ambiente de estar, a cozinha acolhe familiares e amigos em torno de uma boa conversa, um bom vinho. A decoração permite ousadias que não se imaginavam há algumas décadas. Geladeiras coloridíssimas, móveis de design assinado, painéis inusitados, luminárias escultóricas e até papel de parede valorizam o coração da casa. Tudo isso, claro, sem abrir mão da praticidade e do conforto, essenciais em qualquer cozinha.


Sopro de ousadia. A natureza serviu de inspiração para a escolha dos materiais e das cores deste estar gourmet de 72 m2. Madeira de reflorestamento e concreto aparente são elementos protagonistas do ambiente concebido pelas arquitetas Carla Mayer e Liliana Ramis, do Rio Grande do Sul. Esses materiais, que fogem do convencional, marcam presença no piso e nas paredes (deque de pínus) e na bancada que serve de mesa para refeições rápidas (concreto aparente). O mobiliário colorido tem assinatura de designers brasileiros como Sergio Rodrigues e Guto Indio da Costa.


Alto impacto. Linhas puras predominam nos móveis da cozinha projetada pela designer de interiores Jane Rocha e pela arquiteta Laryssa Rocha, do Paraná. Os armários são de vidro, assim como o tampo da bancada, que suporta altas temperaturas e resiste a manchas. “Utilizamos cores frias no piso, paredes e teto. Por isso, pensamos em incorporar algo que trouxesse mais luz, vida e alegria ao ambiente: laranja e amarelo”, ressalta Jane. Entre as ousadias, o papel de parede vinílico com estampa retrô não absorve os respingos de água da pia. “Foi uma escolha para oferecer também conforto visual”, explica.


Tempero especial. Em um espaço de 110 m2, o restaurante concebido pela arquiteta Gorete Colaço, do Rio de Janeiro, exibe acabamentos de tons elegantes como fendi,chocolate, areia, preto e prata. Para iluminar e contrastar com essas cores, a arquiteta optou por cadeiras amarelas Rio, do designer Carlos Motta. Aberta para o espaço de degustação, a área da cozinha é equipada com um potente cooktop e uma estante de madeira com iluminação embutida que abriga os fornos e as louças brancas de diversos formatos.


Questão de equilíbrio. “O ambiente é moderno, seguindo uma linha conceitual e intimista. E escolhi tons claros para obter aconchego”, explica o arquiteto Miguel Gustavo, de Brasília, sobre a cozinha gourmet de generosos 110 m2. Um dos pontos altos é a distribuição de móveis, que permite a circulação pelo espaço de maneira livre. A bancada da ilha central, produzida com composto de mineirais e acrílico, exibe curvas, em contraste às linhas retas do mobiliário. O piso é de porcelanato com placas de 60 x 60 cm.


 Elemento vazado. O loft assinado pela designer de interiores Luciana Pastore e pela arquiteta Maria Paula Giuliano, de São Paulo, na mostra BGourmet, foi planejado para um homem que gosta de, cozinhar e receber os amigos. “A combinação das cores dá ao espaço um efeito de praticidade, sofisticação e aconchego”, diz Maria Paula. Chamam a atenção as paredes de cobogós, tijolos cimentícios vazados, muito utilizados na década de 1950. Outros destaques são a jabuticabeira no centro do ambiente e a pequena horta na ilha de preparo de alimentos. O piso de porcelanato faz boa parceria com a mesa de quartzo.


Ambiente multifuncional. A escultura formada pela união assimétrica de caixas de MDF, com espelhos embutidos, sobressai na copa de 9 m2 planejada pelas arquitetas Sophia Galvão e Bianca da Hora, do Rio de Janeiro, também autoras da obra. O teto de gesso é inclinado, causando impacto. “Buscamos criar uma atmosfera de lounge”, conta Sophia sobre o espaço, que ainda funciona como bar. Dessa forma, a iluminação intimista contribui para a proposta. Sobre a bancada – o material é um composto de pó de mármore e cristais de vidro – ficam a máquina de café expresso e a bandeja com taças e bebidas.


 Atmosfera cênica. A arquiteta Samantha Ughini, do Rio Grande do Sul, concebeu um loft destinado a uma jovem executiva que oferece praticidade e conforto sob um tom contemporâneo. Para decorar a cozinha, que se abre ao ambiente de estar e jantar, escolheu-se a certeira combinação de preto e branco. Fugindo da tradicional paleta feminina, essas cores dominam a cena nos revestimentos das paredes e dos armários. A automação de iluminação e equipamentos eletrônicos traz ainda mais conforto ao espaço.


O retrô está na moda. Esta cozinha concebida pela designer de interiores Ana Paula Brasil, do Espírito Santo, incorpora elementos inspirados na década de 1970, comoos grafismos e as tonalidades vibrantes, em uma releitura atual. “O laranja é uma cor apontada como tendência para 2012. Escolhi o branco e o cinza para fazer o contraponto”, ressalta Ana Paula. A fim de trazer um toque contemporâneo ao espaço, as paredes combinam painéis geométricos de MDF laminado e papel de parede com estampas de círculos. Mesas de vidro e o porcelanato no piso de cor clara conferem leveza.


Contraste intenso. Enfileirados na prateleira de vidro que se estende por toda a parede, os pinguins de diversos materiais são um charme e ajudam a compor a atmosfera lúdica nesta cozinha da BGourmet. Na proposta do arquiteto Olegário de Sá e do decorador Gilberto Cione, de São Paulo, cores vibrantes como o revestimentoamarelo das cadeiras Bertoia ganham destaque sobre a base de tons fechados. O piso é de madeira de demolição e a mesa de linhas arrojadas, de quartzo.


Toque regional. A paisagem do cerrado é fonte de inspiração da cozinha de 46 m2 idealizada pela arquiteta Laciana Taquary, de Goiás. Em uma das paredes, a fotografia de uma árvore da região é de João Caetano. As portas de vidro do armário da bancada receberam adesivo com estampa de pequi, fruta nativa do cerrado. Sua flor aparece estilizada na parede revestida de ladrilhos hidráulicos. Na área de jantar, a mesa laqueada tem companhia das cadeiras de Karim Rashid. O piso de porcelanato, em duas diferentes cores, cobre todo o espaço.


Clean e funcional. Suave e calmante, a composição entre o azul e o branco confere um tempero chique à cozinha gourmet elaborada pela designer de interiores Jóia Bergamo, de São Paulo. Os armários de linhas retas têm discretos puxadores. Nas paredes, optou-se por pastilhas de vidro. A mesa de madeira para refeições se estendeaté a bancada de mineral e acrílico da área de cocção. Com o intuito de facilitar o dia a dia, a automação controlada por iPhones e iPads regula os sistemas de áudio, vídeo e iluminação.


Máxima flexibilidade. A ideia do arquiteto Gustavo Calazans, de São Paulo, para a mostra BGourmet foi criar espaços flexíveis que levam em conta os princípios da redução, do reúso e da reciclagem. A cozinha integrada ao jantar apresenta piso de placas compostas de fibras celulósicas e de resinas termoplásticas. Esse acabamento pode ser aplicado diretamente sobre outros pisos. Os móveis são de MDF de madeira proveniente de áreas de reflorestamento. Tons de branco, rosa e azul se complementam em harmonia. “Busquei uma composição cromática que fosse jovial e alegre, de forma a suavizar a ousadia da proposta”, diz.

fonte:http://casa.abril.com.br